quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Transcrição dos comentários do Jornal A Gazeta sobre artigo de Flávia Câmara Varela

Opinião do Leitor
22/10/2008 - 00h00 (Outros - Outros)Alistamento Discordo da publicitária Flávia Câmara Varela, em seu artigo publicado na edição de A GAZETA desta terça-feira. Flávia defende a não-obrigatoriedade do alistamento feminino. Diz que "a mulher é, sim, o sexo frágil" e que "precisa ser protegida pelo governo e pelos homens". No entanto, o "sexo frágil" sempre lutou para ocupar posições que, até hoje, são de maioria masculina, como gerência de empresas e direção de multinacionais, além de cobiçar o status salarial masculino. Nada mais justo. Concordo em gênero, número e grau que as mulheres precisam, sim, ocupar patamares mais altos em nossa sociedade. Agora, seria uma tremenda incongruência deixar que elas recebessem os bônus e que nós, homens, arcássemos com os ônus: trocar pneus furados, carregar caixas pesadas, providenciar o conserto da geladeira, trocar uma lâmpada que seja, fazer a mudança da casa e... se alistar no Exército. Voto para que as mulheres tenham, tanto quanto os homens, direitos; mas também voto para que elas tenham os mesmos deveres.Fernando Carreiro , ColatinaAlistamento 2 A proposta do ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, e do ministro da Defesa, Nelson Jobim, sobre a questão de Segurança Nacional que institui o Serviço Militar Obrigatório para mulheres, deve ser desconsiderada, pois fere o princípio da legalidade. Querer inserir a mulher nas casernas como solução para o problema da integridade de nossas divisas é tapar o sol com a peneira, pois as pessoas dotadas de memória histórica são cônscias da inoperância bélica e dos gargalos na logística militar. Portanto, a questão em pauta é de fórum de qualidade e só será sanada com disponibilidade orçamentária para o setor e não com bravatas que ferem os direitos humanos.Jorge Luiz Lima de Jesus Por e-mail

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