quinta-feira, 25 de setembro de 2008

O Ministério das mulheres adverte: TPM pode gerar sérios riscos ao homem

Os homens não ficam no “vermelho”, são desprovidos de útero e não precisam carregar consigo um absorvente no bolso todo mês. Porém, a tensão pré-mestrual, fazem de alguns deles reféns da mulher. Eles apreendem a andar na corda bamba, driblar o nervosismo de irmãs, namoradas e colegas de trabalho. Muitos, por sua vez, preferem manter distância da mulher, nestes dias tenebrosos.
Tratar a mulher a pão-de-ló, satisfazer todas suas vontades, elogiar, concordar com tudo o que elas dizem, mesmo quando não tenham razão, são alguns dos estratagemas para o homem passar por este período conturbado sem, digamos, sofrer alguns aranhões.
Enquanto uns tratam a classe feminina como verdadeiras rainhas, outros fogem deseperadamente, quando sentem que a mulherada está “naqueles dias”. Os homens evitam ficar perto por diversos fatores como a oscilação de humor, tristeza sem motivo e alto grau de irritabilidade.
Agir solidariamente com as meninas deveria ser o foco dos rapazes, e não o contrário. Eles ao afastarem, agem como seres irracionais e não percebem que o apoio e atenção, no período que antecede a mestruação, são fundamentais para o bem estar emocional da mulher. Observação: Não deixe a mulher perceber a fuga, pois caso contrário, você correrá sérios riscos de ser linchado em praça pública. Piadas à parte, é bom lembrar que brincadeirinhas sobre a TPM podem gerar um mal estar e prejudicar o namoro ou o casamento! TPM é algo sério, que merece respeito. A melhor atitude ainda é a compreensão.
As esposas, irmãs e colegas de trabalho já têm uma série de sintomas que contribuem para elas sofrerem e os homens não devem fazer parte desta lista de problema. Vocês têm que entender que o organismo feminino passa por mudanças físicas e psíquicas que vão interferir no dia-a-dia e refletir no corpo, e não é apenas você, “pobre coitado” que passa por essa situação.
Os homens estão bem acompanhados (ou mal, como queiram) neste barco. Estudos afirmam que 85% das mulheres sentem algum tipo de desconforto físico, emocional ou comportamental relacionados ao ciclo menstrual, especialmente na fase pré-menstrual, ou seja, nesta caminhada você não está sozinho rapaz! Então, o melhor a fazer é relaxar e compartilhar experiências na mesa de um bar nos outros dias do mês porque na TPM, sinto informar, vocês são todos delas sem divisões com amigos, futebol, mãe, papagaio... A boa notícia é que a TPM dura relativamente poucos dias, varia de 01 a 15 dias de acordo com o organismo da mulher. A má, é que os sintomas começam aparecer na fase pré-menstrual por volta dos 14 anos de idade e terminam por volta dos 50 anos. Você vai está cercado de esposa, mãe, filha e quem sabe netas à beira de um ataque de nervos. Como esses sintomas estão presentes em média 6 dias de cada ciclo, as mulheres sentirão desconforto por aproximadamente 2.800 dias, ou entre 7 e 8 anos de sua vida. Ufa! Imagina o que isso significa para a mulher? Imagine também colocar-se no lugar dela. Senti suas dores e angústias. Está percebendo? Então o que é melhor fugir da “mulher problema” ou ajudá-la a superar o distúrbio?
Ao invés de cruzar os braços e reclamar das amigas, namoradas, esposas e colegas de trabalho seja um ombro amigo. Vá com ela ao médico, indique livros, seja gentil e caso leve “patadas”, as receba de bom grado. Lembre que poderia ser pior. Por isso, como diz a Rita Lee: “não provoque, é cor de rosa shock” e vermelha, também...

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O Caçador de pipas - indicação de leitura

Todos nós cometemos erros e alguns deles podem prejudicar uma vida toda, mas quando se pensa que tudo está perdido, o passado bate à sua porta e você descobre que pode consertar cacos quebrados.

No livro "O Caçador de Pipas", Amir recebe um telefone do senhor Rahim Khan, amigo da família, que lhe diz que há um jeito dele ser bom novamente. As lembrança de Amir vêem à tona e remetem a infância em Cabul, Afeganistão.

Amir recorda do seu pai, baba, e de Hassan, o menino de lábio leporino que corria atrás das pipas como ninguém. Amir e Hassan pertenciam a grupos étnicos diferentes, um era Pashtuns, e o outro Hazara, porém eles cresceram juntos e eram inseparáveis até que...

Enquanto Amir vivia no luxo e no conforto, Hassan dividia com o pai, Ali, um casebre nos fundos da casa de Amir. Nem por isso, o hazara parava de sorrir e cantalorar. O menino rico teve acesso a cultura, enquanto que Hassan, por ser hazara, era fadado a ser serviçal. Não sabia ler nem escrever, mas Amir contava as histórias dos livros para Hassan que se emocionava a cada palavra e pedia para ouvir mais.

A relação entre os dois eram harmonioza e eles não se separavam. O pai de Amir, baba, adorava Hassan ao ponto de despertar o ciúmes de Amir. Os dois mamaram na mesma mama de leite e por isso, de alguma maneira estariam ligados para sempre.

O inverno de 1975 separou os dois meninos. Amir foi covarde e desencadeou uma série de mentiras que acabou separando-os. Depois ocorreu a tomada do Afeganistão pelo Talibã, o que fez com que Amir e baba fossem para o E.U.A.

O telefonema faz com que Amir volte à Cabul em busca de um menino chamado Sohrab...este menino vai representar uma reviravolta na vida de Amir...Quer sabe o por quê? Leia o livro.

Os detalhes do enredo fazem parecer, a princípio, desnecessários, mas ao longo da leitura verificamos que cada palavra tem o seu sentido e a correlação com o fato anterior. Foi assim com a gilete. Para que Amir está descrevendo a lâmina de barbear no banheiro enquanto se faz a barba? por que ele fala que um colega de infâcia era sociopata? Por que baba gostava tanto de Hassan mesmo ele sendo Hazara? Tudo tem uma relação minuciosa que vai supreender o leitor em cada virada de página e vai fazê-lo emocionar.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

PRÉ-SAL. Descoberta gera desafios e conquistas para o Brasil

A extração do petróleo e gás teve uma alavancada no Brasil graças à descoberta, pela Petrobrás, de bilhões de barris de petróleo e jazidas de gás sob a camada de pré-sal que fica localizada a quilômetros abaixo do fundo do mar.

O pré-sal é uma camada que se forma abaixo de uma espessa acumulação de sal, formada, há 100 milhões de anos, no período da separação dos continentes americano e africano. No Brasil, as pesquisas começaram há um ano e as primeiras descobertas foram encontradas nos litorais capixaba e paulista.

Os reservatórios abaixo do sal estão em uma profundidade de até seis mil metros e a área de exploração no país estende-se desde Santa Catarina até o Espírito Santo. O centro das atenções voltam-se para a camada de sal no Campo de Jubarte, na costa do Espírito Santo, que pode produzir gás em grande quantidade. O objetivo é desenvolver uma rede de gasoduto na região.

Outro campo de destaque é o de Tupi, localizado no litoral paulista, que possui volumes estimados entre 5 e 8 bilhões de barris de petróleo, o que pode colocar o Brasil na posição de um grande exportador de petróleo.

Existem fatores que podem dificultar a exploração destes poços. Como a camada é formada por rochas, e é muito mole há a possibilidade dela fechar antes de acontecer a extração. Os técnicos da Petrobrás apontam a temperatura elevada da camada pré -sal como outro fator de risco que pode gerar explosões e a perda dos investimentos.

As dificuldades não impedem que a recente descoberta da camada pré-sal possa incluir o Brasil entre os dez maiores produtores de petróleo e desperte o interesse da Organização dos Países exportadores de petróleo (Opep) pelo país.
Agradecimento: Natália B. e Viviani B.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Homem tem TPM

Tensão pré-mestrual afeta os homens
Distúrbio hormonal prejudica dia-a-dia da mulher


Abalos na estrutura de um relacionamento. Andar na corda bamba, driblar o nervosismo de irmãs, esposas e colegas de trabalho e respirar aliviados quando tudo termina são as situações que os homens passam quando a TPM, tensão pré-mestrual, chega. Todo mês, eles são obrigados a conviverem com mulheres à beira de um ataque de nervos.

A classe masculina reclama da irritação das mulheres e percebe quando elas estão “naqueles dias”. Weston Moreira, 26 anos, estudante de Educação Física, evita ficar perto da namorada quando ela está com tensão pré-mestrual “O que mais me incomoda é a oscilação de humor que acaba prejudicando um pouco nosso relacionamento”, diz o aluno.

Paula Helal, 24 anos, advogada conta que quando está perto de mestruar ‘saí dando patadas’ em todo mundo. “Tenho vontade de matar um”, conta. Ela briga com os irmãos, tem dificuldades de concentrar no trabalho e fica mais sensível.

Gislene Risen, 29 anos, empresária de moda, fica muito nervosa nestes dias, altera o humor e acaba descontando a raiva que sente nas pessoas próximas. Ela fica triste, ansiosa e a vontade de comer chocolate é incontrolável. “Eu engordo e saio da dieta”, declara. A empresária revela outro fato curioso: “Meu ex-namorado, no período da TPM, não aparecia lá em casa”, lembra.

Cotidiano. No período de um a 15 dias, antes da mestruação, o organismo feminino passa por mudanças físicas e psíquicas que vão interferir no dia-a-dia e refletir no corpo. Trata-se da TPM, tensão pré-mestrual, que atinge e incomoda milhares de mulheres em todo mundo.

A TPM é um distúrbio hormonal que acontece todo mês após a ovulação e cessa com a chegada do fluxo mestrual. Os sintomas da síndrome variam de acordo com a constituição física/emocional de cada mulher. Enquanto umas apresentam ansiedade, agressividade, irritabilidade, aumento de apetite, choro fácil e depressão, outras podem sentir dores de cabeça e nos seios, problemas de pele, retenção hídrica ou ganho de peso.

Juliana Tessaloro, 23 anos, farmacêutica diz que se sente desestimulada. Ela queixa também da falta de concentração no trabalho e de um mal estar muito forte. “Eu fico com enjôo, dor nas pernas, dores nas costas, depressão, ansiedade, tensão, tristeza repentina, sensação de inchaço, dor de cabeça. Sinto-me uma chata”, revela.

Tratamento. A TPM, por ser uma síndrome, possui sintomas diversos e com causas diferenciadas. Por isso, a escolha do tratamento dependerá do tipo de sintoma que o paciente estiver sentindo e da intensidade do mesmo. “Se você tiver uma discreta dor de cabeça o caminho para solução do problema será diferente da mulher que tiver muita irritabilidade e ansiedade”, explica a ginecologista Ana Luiza Murad.

A orientação e abordagem adequadas podem reduzir e até mesmo eliminar os sintomas. “É importante frisar que ter episódios de TPM não significa que você terá sempre”, explica Ana Luiza.

O tratamento é indicado sempre que os sintomas interferirem no desempenho profissional, social e familiar. “Pesquisas mostram que 35% das mulheres apresentam a síndrome. Embora possa ocorrer em qualquer idade, é mais freqüente após os 30 anos. Somente 15% não sentem nada antes da mestruação e as 50% restantes, apresentam sintomas de pequena intensidade, que não interferem com as atividades cotidianas e relacionamentos interpessoais, e por este motivo, não são considerados como TPM", complementa Ana Luiza.

Patrícia Milanezi, 31, contadora sentia muita irritabilidade, cólicas, enjôos, cansaço, choro sem motivo e dor de cabeça todo mês. Em uma de suas visitas ao médico, ela resolveu pedir ajuda, pois os sintomas da TPM já começavam a atrapalhar seus relacionamentos profissionais e pessoas. Depois do tratamento, Patrícia nunca mais teve o problema.

As mulheres precisam conhecer o corpo e saber que a tensão pré-mestrual tem cura. Cuidados para acabar com desconforto da TPM existem e as opções de tratamento vão desde a ingestão de vitaminas até as psicoterapias.

10 dicas para amenizar a TPM

1- Siga uma dieta equilibrada, com pouco açúcar e muita vitamina;
2- Faça pequenas refeições ao dia, ao invés de três grandes;
3 - Limite a ingestão de calorias a 1500 a 2000 ao dia;
4 - Coma mais verduras e frutas;
5- Evite tomar café e seus derivados, pois eles agravam a TPM;
6- Reduza o sal da comida. Isso reduz o inchaço e consequentemente, os sintomas físicos, tais como dores nas pernas, mamas e barriga;
7- Evite doces. A ingestão de açúcar causa retenção de sal e água. Entretanto, algumas mulheres podem sentir-se aliviadas ao ingerir chocolates ou outros doces apresentando melhora rápida, mas temporária, da depressão e ansiedade;
8- Fuja do álcool. A ansiedade, a depressão e a diminuição da auto-estima podem acarretar aumento na ingestão do álcool no período pré-menstrual;
9- Consuma de preferência alimentos que atuem como diuréticos, isto é, alimentos que façam o organismo eliminar mais água, tais como: morangos, melancia, alcachofra, aspargo, salsa, agrião;
10 - Faça exercícios. Os exercícios físicos podem ser úteis no tratamento da TPM porque reduzem a tensão, a depressão e melhoram a auto-estima. Embora qualquer exercício físico possa aliviar a TPM, os que melhor atingem este objetivo são os aeróbicos. Andar é um exercício aeróbico fácil e eficaz. Para que as caminhadas sejam eficientes precisam ser vigorosas e regulares. Andar de bicicleta, dançar, correr, nadar são outras formas de amenizar os sintomas da TPM.

Obs. Procure o médico se a intensidade dos sintomas interferir no seu dia-a-dia.
- Fonte: Drª Ana Luiza Gualandi Murad

Opções de tratamento


· Vitaminas : geralmente a vitamina B6 e a vitamina E.

· Nutrientes: magnésio e óleo de prímula;

· Calmantes: são drogas que fazem a pessoa ficar mais calma e podem ser naturais (à base de chás) ou comprados com receita médica especial;

· Antidepressivos: substâncias utilizadas para diminuir a depressão. Somente podem ser prescritos pelo médico.

· Diuréticos: alimentos ou remédios que fazem perder água.

· Analgésicos: remédios utilizados para diminuir a dor.

· Psicoterapia: importante auxiliar do tratamento.

· Ioga: ajuda a melhorar os sintomas físicos e psíquicos, elevando a auto-estima.

Fonte: Drª Ana Luiza Gualandi Murad


À beira de um ataque de nervos
Preste atenção se alguns destes sintomas ocorrerem de 1 a 15 dias antes da mestruação e se forem intensos a ponto de interferir nas atividades diárias:
- Oscilação do humor
- Ansiedade e tensão
- Depressão ou tristeza
- Irritabilidade, nervosismo e/ou agressividade, vontade de bater
- Dificuldades de relacionamento interpessoal
- Diminuição do interesse para atividades usuais
- Dificuldades de pensamento, memória e concentração
- Cansaço, fadiga e perda de energia
- Aumento do apetite
- Compulsão por doces
- Insônia
- Sensação subjetiva de opressão ou perder o controle
- Sintomas físicos tais como turgência nos seios, cefaléia, dor muscular, inchaço, ganho de peso.
- Choro fácil
- Prisão de ventre
- Acne
- Diminuição de libido ou falta de vontade de ter relação.
Fontes: entrevistados

terça-feira, 9 de setembro de 2008

No fundo do poço...

Um pedaço de carne aqui, um sonho acolá e mais duas vidas que se foram e não voltarão.
Um passo em falso, o caminho para o abismo. No fundo do poço ouço gritos.
Pais que matam filhos e filhos que matam os pais. Violência, intolerância, raiva, stress?!
Ligo a TV, escuto o rádio, leio os jornais. Mais um caso de polícia abala o País.
No crime, um pai, uma madastra. Querosene vira arma e a faca faz o corte, profundo na alma. Dois meninos, dois irmãos, vítimas que pedem por socorro e prevêem o próprio fim.
Socorro, alguém me ajude. Alguém me escute. Eles pedem ajuda, mas ninguém responde. Todos estão de ouvidos tampados.
A menina que "caí" do prédio, pais assassinados pela filha amada. Atitudes impensadas ou crimes pré-meditados?
Um passo em falso sem espaço para arrependimentos. As lágrimas não convencem e o corpo padece atrás das grades.
Voltar atrás, já não dá mais. Resta o abismo, o vazio, o nilismo e quem sabe a dor.
Mas...um instante. Ligo a TV. Oh, não...mais uma vez, já é tarde. No fundo do poço, ouço gritos...

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Opinião - A questão do desemprego no Brasil

A luta pelo primeiro emprego
A situação de nosso querido Brasil está caótica. O número de desempregados cresce vertiginosamente enquanto que os poucos empregados lutam por salários mais dignos através de greves que muitas vezes são alvos de crítica da própria sociedade.

“Cada um que segure o seu”, esse é o lema da atual conjuntura nacional. Os Q.Is (quem indicam) estão em extinção e quem tem o seu empreguinho, deve rezar todos dias agradecendo pela oportunidade de estar exercendo um trabalho, já que quem não tem, sente-se perdido e incapaz.

Como conseguir o primeiro emprego sem experiência ou sem aquele empurrãozinho? O mercado não quer saber por que você não tem experiência ou saber, por exemplo, as razões que levaram você a preferir se dedicar 4 ou 5 anos de sua vida a um curso superior sem trabalhar paralelamente, não quer saber se você sabe inglês, se tem pós-graduação ou um MBA. O mercado quer muito, mas muito mais: quer um superdotado que saia da faculdade com no mínimo 5 anos de experiência de preferência comprovado na carteira.

Nietzsche, filósofo alemão, abordou a necessidade de um super-homem na sociedade, na qual a perfeição era exigida com a maior naturalidade. Para ele, nesta batalha que chamamos de vida, precisamos não de bondade, mas de força, não de humildade, mas de orgulho, não de altruísmo, mas de uma inteligência resoluta; que igualdade e democracia são contrárias à natureza da seleção e da sobrevivência; que os gênios e não as massas, são o objetivo da evolução; que o poder e não a “justiça” é o árbitro de todas diferenças e de todos os destinos.

Assim, a inteligência não é a única virtude necessária para você galgar um lugar ao sol. É preciso mais. Nietzsche estava certo: é preciso ser um super – homem.

Mas quem são os super-homens do nosso querido Brasil? A TV com suas novelas e seus protagonistas fazem a vez do super-homem. Esses protagonistas assim como modelos, jogadores de futebol e celebridades instantâneas conseguem entreter-nos, simples mortais, e fazem com que esqueçamos, por alguns minutos das “contas a pagar”.

Essa inversão de valores, na qual “o glúteo” do momento ganha milhões e o trabalhador/desempregado faz bicos para se manter de pé precisa ser questionada.

Sem falar nos recém-formados que tentam “trainner”, concursos, se dedicam e não conseguem nada, simplesmente porque as provas são de “pirar o cabeção”. É um segundo Vestibular, só que bem mais concorrido e bem mais difícil. Para passar em um desses concursos você precisa de no mínimo três anos estudando com bastante afinco.

Do que nós vale o diploma agora? Provavelmente de enfeite, é um diploma axilar. Quantos advogados e médicos não há no Brasil que largaram seus diplomas para vender cachorro-quente na rua? Quantos trabalhadores estão saindo do nosso País atrás de dias melhores? Será que os referidos advogados e médicos não eram bons suficientemente para entrar no mercado de trabalho? Ou eles, infelizmente, não tiveram oportunidade de mostrarem suas potencialidades?

E as entrevistas? Uma hora seu Curriculum é muito bom, em outras não serve para o perfil da empresa. Uns questionam que você já fez muita coisa para pouca idade, outros reclamam porque você está parado a um mês. Eles têm o poder, eles também são os super-homens do momento. Eles têm as pessoas em suas mãos e podem massacrá-las a gosto.

“Um empreguinho pelo amor de Deus, um empreguinho por caridade”. Não tenha dúvidas que em cada esquina há um brasileiro procurando emprego, não tenha dúvida também que essa busca é árdua e insólita.

Não tenha dúvida também que algo está errado no Brasil. Será os seus filhos? Ou será que o Brasil ainda é o reflexo de um país que foi colônia e continua sendo explorado? Resta saber quem são os exploradores e quem vai salvar os explorados.
TEXTO PUBLICADO EM CRÔNICAS - JORNAL DE MG - CADERNO UAI

O EMPREENDEDOR COMO AGENTE DE MUDANÇA

Em um cenário de constantes mudanças, no qual a globalização, as inovações tecnológicas, a barreira à entradas de novos produtos, a sazonalidade entre outros fatores propiciam o surgimento de um mercado de concorrência acirrada, as empresas precisam inovar e atualizar sempre usando de flexibilidade e rapidez na tomada de decisões para sobreviver em um mundo cada vez mais inconstante.

As empresas devem estar preparadas para assumirem um diferencial, no gerenciamento da empresa, na qualidade, na distribuição do produto, assistência pós venda, política de preços, propaganda e promoção.

Desse modo, para se destacar nesse mercado o profissional tem que ter atitude empreendedora seja como dono de empresa ou funcionário. Deve também ter conhecimento do setor no qual vai atuar.

O empreendedor é um agente de mudanças, é aquele que sonha, visualiza oportunidades, gosta de desafios e está disposto a correr riscos para concretizar seus projetos. É aquele que busca a auto realização, quer ser dono do seu destino e tem o poder de persuadir as pessoas para que se engajem nos seus sonhos.

Porém, não basta vontade de trabalhar por conta própria, é necessário visualizar uma oportunidade e se respaldar através do plano de negócios para detectar sua viabilidade. Isso possibilita um melhor planejamento e o empresário passará a correr apenas riscos calculados, auxiliando desta maneira na tomada de decisões.

Segundo o economista austríaco Shcumpeter o empreendedor está associado ao desenvolvimento econômico, inovação e ao aproveitamento de oportunidades gerando empregos e divisas para o país.

Os grandes empreendedores são pessoas de grande poder de comunicação que enxergam a longo prazo e vêem oportunidades até em situações adversas. Sabem também aprender com os erros e transformá-los em acertos e lições para não cometer mais deslizes.

O empreendedor se faz através da acumulação das habilidades, experiências, know how e contatos. A rede de contatos deve ser bem estruturados de forma que lhe auxiliem e abram portas, para ajudar no crescimento da organização.

Outro fator de destaque é a estratégia, esta visa a capacitar a organização a atingir resultados desejados em um ambiente imprevisível. O que é oportunidade somente pode ser decidido se houver uma estratégia, caso contrário não há como saber o que aproxima a organização dos resultados desejados e o que é desvio e desperdício de recursos.

Assim, deve o empreendedor ser uma pessoa com autonomia, autoconfiança, ter responsabilidade e saber inovar aproveitando as tendências e oportunidades, sendo competitivo dia-a-dia, retendo e conquistando novos clientes, respeitando suas limitações e acreditando em si mesmo.
TEXTO VENCEDOR DO FASCICULO EMPREENDEDORISMO PROMOVIDO PELA GAZETA/ES.

O estranho mundo de Felipe - CONTO

Matilde comia uma feijoada quando sentiu uma pontada na barriga. Seu bebê mexia, pedia para sair daquele lugar que já se encontrava pequeno para ele. A bolsa havia estourado.
Ela estava sozinha em casa, seu marido havia telefonado dizendo para ela não esperá-lo para almoçar, pois tinha uma reunião no exército.
A vizinha que ali passava ouviu os gritos da amiga e correu para ajudá-la. O bebê está nascendo, disse Matilde. Como isso era possível, pensava a amiga, pois o bebê deveria ir ao mundo só daqui há dois meses.
Para piorar a situação, o Hospital ficava do outro lado do rio e só se chegava lá para uma longa travessia de barco, levava horas. O jeito era encontrar alguma parteira por perto. Na Amazônia, local onde moravam, algumas índias faziam tal trabalho em troca de presentes. Algumas eram bastantes amigáveis, outras selvagens.
Claudete foi atrás da Índia Iguaçu famosa na região por realizar mais de 1000 partos. Era uma senhora de 65 anos, muito sábia por sinal. Sua maior tristeza era não ter tido filhos. Supria sua dor ajudando aos outros a colocarem filhos no mundo.
Quando Iguaçu chegou Matilde não queria sua ajuda, mas como não tinha muita opções e já estava sentindo as contrações acabou aceitando a ajuda da parteira.
Matilde deu a luz a dois meninos. De acordo com a cultura indígena gêmeos nunca eram bem-vindos. Para eles, um seria a manifestação do bem e o outro seria a desgraça na família. Ela então estaria fazendo um bem a ambas partes.
Aproveitando que Matilde estava inconsciente, Iguaçu saiu do quarto e falou para Claudete que havia nascido apenas um menino saindo em seguida levando enrolado em panos o outro bebê.
Matilde após retomar a consciência quis vê seu bebê. Era lindo. Olhou atentamente para conferir se o seu pequeno havia nascido normal, mas apesar do filho está aparentemente saudável e o parto não ter tido nenhuma complicação iria levá-lo ao médico assim que sentisse mais forte.
Paulo ao chegar do trabalho chorou emocionado quando segurou pela primeira vez seu filho. Ficou muito orgulhoso por ter tido um menino.
Ele levou seu bebê ao hospital e constatou que apesar do nascimento prematuro tudo estava bem. Passado uns três dias Paulo resolveu agradecer pessoalmente à Iguaçu pela ajuda no parto, porém a senhora havia se mudado para o Pantanal. Para agradecê-la ele teria que se ausentar da cidade, então decidiu que se algum dia a índia voltasse à Manaus falaria com ela.

O tempo passou e Felipe, filho do casal, iria completar cinco anos. A mãe estranhava o comportamento do filho sempre tão distante e alheio à tudo ao seu redor. O pai falava que se tratava de timidez e mais tarde quando ele conhecesse novos amiguinhos ele iria se soltar mais.
A mãe supersticiosa culpava a índia. Por algum motivo não gostava dela, se arrepiava só de lembrar da parteira. O fato é que Felipe crescia e nem sequer falava mamãe, às vezes balbuciava alguma palavra que ninguém entendia.
Nenhum gesto, nenhum sorriso, não chorava, não brincava, somente mexia o corpo para frente e para trás. Sequer piscava os olhos. Ao vê sua mãe era como se ela não existisse, era como se ninguém existisse.
O casal começou a ficar preocupado. Resolveram levá-lo em vários médicos. Nenhum sabia diagnosticar o que o menino tinha de errado. Eles então viajaram rumo ao Acre onde havia melhores profissionais no ramo.
Uma junta médica constatou que Felipe sofria de um mal incurável. Ela era uma criança altista e provavelmente nunca deixaria de ser, estava condenado a viver no silêncio para sempre.
A mãe decidiu salvar sozinha seu filho, se os médicos haviam desistido de seu filho ela não iria fazer o mesmo. Começou a imitá-lo horas à fio fazendo os mesmos movimentos do menino. Ela ía para frente e para trás. Ficou meses fazendo a mesma coisa e Felipe não reagia.
O pai começou a discutir com Matilde, dizia que era inútil tanto sofrimento. Chorava ao ver sua mulher morrer aos poucos. Ela, por sua vez, não deu ouvidos ao seu marido e continuou ali junto ao seu filho procurando entender o mundo dele.
O garoto deu um primeiro passo para cura. Em um desses longos dias quando a mãe já estava desistindo de sua batalha, o menino piscou. Ele piscou. Foi um gesto singelo, porém único e mágico. Matilde agora tinha certeza que sua luta não era em vão.
Ela então espalhou vários brinquedos pela sala, sentou-se em frente a ele e começou a pegar e soltar uma boneca repetidamente. Ele não reagiu ao estímulo.
Havia se passado mais um ano. O casal estava discutindo: Paulo reclamava de seu desleixo com a casa, com a família por uma causa “inútil”. Matilde falava para Paulo não gritar, pois Felipe poderia escutar. Ele ficava mais irritado ainda, pois seu filho nunca teve nenhuma reação. Paulo sofria a sua maneira pela ausência de seu filho e de sua mulher. “ Sua louca, dizia Paulo, este menino não escuta nada, acorda”. No auge da discussão ele fez menção de bater nela foi nesta hora que Felipe pegou uma boneca e jogou no chão.

A mãe correu para abraça-lo. Ele havia reagido. Seu filho a amava, de alguma maneira ele sabia quem ela era e o quanto ela representava. Paulo estava chorando, não conseguia acreditar. Ajoelhado pedia perdão a sua mulher que o abraçou esquecendo o calor da discussão.
Ele disse que a partir daquele momento iria fazer o que fosse possível para ajudar o seu filho e ter de volta sua família. Ele iria ser, finalmente, o pai que nunca fora para Felipe.
Paula aproveitando as féria do exército passou a se dedicar a Felipe. Juntamente com Matilde ele começou a dar atenção e carinho ao filho. Levava o menino ao parque, ao zoológico, ao circo e nada da criança falar.
No parque uma outra criança tentou puxar conversa com Felipe, mas diante da distância do menino acabou ofendendo Felipinho chamando-o de idiota. Coitado de Felipe nem sabia o que se passava, tão pequeno e já sofria o preconceito da sociedade. O pai ficou muito irritado. Sua vontade era bater no menino, mas sabia que aquela atitude era fruto de uma educação distorcida de cidadania e solidariedade. Ele, então, explicou ao menino que seu filho era diferente dos demais, porém era muito amado talvez até mais do que ele. A criança pediu desculpas e saiu pensativa com as palavras do homem.
Passou mais um ano e Felipe tinha voltado a estaca zero. Paulo havia sido transferido para o Pantanal levando consigo sua família.
Perto de sua casa morava a índia Iguaçu com seu filho Diogo Urucu. Ela estava desfalecendo aos poucos, sofria de tuberculose. Seu filho passava o dia ao lado dela em seu leito de morte.
Quando Iguaçu sentiu que iria fechar os olhos para sempre decidiu contar a seu filho que ele tinha uma outra família e ele deveria procurá-la quando ela fosse falar com Deus. Disse tudo o que fez anos atrás e falou que não tinha nenhum arrependimento, pois ao lado dele tinha passado os anos mais felizes de sua vida. Disse apenas que gostaria de ter a compreensão do menino.
Ele prometeu para ela que iria procurar sua outra família na Amazônia, porém deixou claro que ela sempre, em seu coração, iria ser sua mãe. Ela entregou o endereço nas mãos do menino pediu para ele chegar com o seu rosto junto a ela e o beijou suavemente, disse adeus, e fechou os olhos para sempre.
O menino chorava muito. Sua vizinha junto à comunidade arrecadou um pouco de dinheiro para providenciar o enterro, porém não foi suficiente. Um casal recém chegado de Manaus, de condições sócio-econômicas mais elevadas, ficou comovido com a história do garoto e custeou o enterro. Paulo e Matilde nem suspeitavam que a índia morta fosse Iguaçu e o menino seu filho.

Eles ficaram de ir ao enterro, porém chegaram atrasados por causa do trabalho de Paulo. Ele chegou em casa pegou Matilde e Felipe e foram ao cemitério. Quando chegaram encontraram apenas um garoto com uma mochila atrás das costas. Ele jogava flores para sua mãe.
Quando o garoto virou Paulo e Matilde levaram um choque com a semelhança dele com Felipe. Matilde, então, perguntou para onde ele iria com aquela mochila. Ele falou que iria para a Amazônia em busca de sua outra família.
Matilde naquele instante havia entendido tudo e com os olhos cheio de lágrimas dizia ao menino que ele não precisava mais ir à Amazônia porque seus pais estavam ali diante dele.
Urucu sentia dificuldades para se adaptar a nova família principalmente porque vivia como índio em um universo diferente. Ele apenas compreendia seu irmãozinho. Sabia porque ele não falava. Assim como ele Felipe pertencia a outro mundo distante dali e o que fosse feito seria inútil porque só desse modo eles conseguiam ser felizes.

Arcelor Mittal

case da Arcelor Mittal
Título do trabalho:
Belgo Arcelor – vencedora na categoria Ouro do Prêmio Qualidade Espírito Santo(PQES)

Categoria:
Relacionamento com o público interno

Público – alvo:
Funcionários e colaboradores.

Objetivo:
Conscientizar os funcionários e colaboradores da Belgo Arcelor – Usina Grande Vitória para engajarem no projeto da Empresa pela Qualidade Total conquistando, dessa maneira, o Prêmio Qualidade Espírito Santo/2004 categoria Ouro através de um trabalho desenvolvimento em equipe, com ênfase na excelência em Gestão e com foco em resultados.

Recursos de comunicação utilizados:
¨ Pin entregue aos funcionários
¨ Camisas entregues aos funcionários
¨ Conscientização junto aos funcionários da importância sobre a gestão da qualidade.
¨ Boletim informativo

Case:
O prêmio Qualidade Espírito Santo – PQES é uma das ações do Programa para Incremento da Competitividade Sistêmica do Espírito Santo – COMPETE-ES promovida através da Secretaria de desenvolvimento econômico e turismo (SEDETUR). O PQES é a soma do esforço conjunto do Governo do Estado do Espírito Santo e da sociedade, na mobilização para premiar organizações capazes de desempenhar um modelo de gestão cujas ações resultem em racionalidade do processo produtivo, melhoria dos níveis de qualidade e produtividade dos produtos/serviços assim como maior satisfação dos clientes e funcionários.

A Belgo Arcelor - Usina Grande Vitória enquadra-se nesse contexto tornando-se referencial de sucesso empresarial ao conquistar a categoria Ouro no Prêmio qualidade ES/2004 em sua primeira edição. A referida Empresa faz parte do grupo Arcelor, maior grupo siderúrgico do mundo, com sede em Luxemburgo. Sua missão é fornecer aço de alta qualidade com custo competitivo para o mercado interno e externo buscando harmonia entre a atividade industrial, o homem e o meio ambiente, focada na qualidade e responsabilidade social.

Isso significa que a Usina Grande Vitória conquistou o Prêmio PQES agregando em sua infra-estrutura os Critérios de Excelência em qualidade, ou seja, com base na liderança e constância de propósitos, sendo papel da organização manter um ambiente apropriado à autonomia, melhoria, inovação, agilidade, ética e aprendizado organizacional das pessoas; na visão de futuro refletida no compromisso de assumir riscos calculados à longo prazo antecipando as novas tendências de mercado, aos novos cenários, ao desenvolvimento tecnológico e aos anseios da sociedade; no foco no cliente e no mercado, pontos de partida na busca de excelência do desempenho da organização; na responsabilidade social e ética adotando políticas de segurança, saúde pública, e proteção ambiental; e na decisão baseada em fatos pertinentes para facilitar a toada de decisões através do uso sistemático de informações comparativas.

Além disso, a valorização das pessoas através da sinergia entre equipes, a inovação gerando idéias que se incorporem continuamente aos processos e produtos da organização bem como foco nos resultados, agilidade, visão sistêmica e aprendizado organizacional fazem da Usina Grande Vitória uma Empresa consolidada e pró – ativa voltada para continuar desenvolvendo um sistema de trabalho sob a ótica da qualidade de forma alinhada com as perspectivas do mercado, atrelada ao desempenho da equipe, ao fornecimento de bons produtos/serviços e a um clima organizacional direcionado ao futuro.

O Prêmio Qualidade Categoria Ouro Belgo Arcelor - Usina Grande Vitória também é resultado da conscientização dos funcionários da Empresa sobre a importância da qualidade através de treinamentos, distribuição de camisas e pin, possibilitando aos empregados um engajamento salutar em busca de um objetivo maior: a excelência em qualidade. Uma estratégia de comunicação com operadores, supervisores e gerentes através de reuniões extraordinárias e distribuição de material informativo foi efetivada com a finalidade dos funcionários conhecerem a política e diretrizes da Belgo bem como tomar conhecimento da importância de sua participação nesse processo de qualificação de serviços. Além disso, o material informativo apresentava os benefícios e as atribuições para que os funcionários e colaboradores pudessem caminhar rumo ao crescimento sustentável sendo capazes, inclusive, de delimitar as possíveis entrevistas feitas pelos avaliadores do Prêmio Qualidade do ES.

Quanto à política da Belgo, ela se traduz pelo seu caráter inovador, na qualidade do produto e no atendimento, com custo competitivo no mercado interno e capacidade para exportação, buscando sintonia entre indústria, ambiente e desenvolvimento sustentável. Suas diretrizes principais referem-se a redução de custos e superação dos resultados previstos; a excelência em modelo de Gestão; atendimento de qualidade proporcionando reconhecimento junto aos clientes; a manutenção da competitividade atendendo a legislação vigente e respeitando o meio ambiente; e a busca “Zero acidente” para funcionários e subcontratados através do comprometimento de todos.

Para tanto, os funcionários têm participação efetiva na Empresa. Os operadores são envolvidos na solução de problemas da área. Existe o Programa CRIE no qual os operadores registram suas idéias em formulário próprio. Caso aprovada, o trabalhador recebe um valor em dinheiro como incentivo para participar mais vezes. Há ainda reuniões diárias de segurança, reunião de itens de controle, jogos de integração, festa de Natal, incentivo à formação escolar(FUBRAE), plano de saúde e Programa de Desenvolvimento de Líderes(PDL).

Assim o Sistema de Gestão pela qualidade total é suporte para todos os outros sistemas de gestão utilizados na organização. A Empresa Belgo adota há mais de uma década o sistema de Gestão pela Qualidade Total, permitindo a renovação anual das certificações nas normas ISO 9000, ISO 14000, QS 9000 e mia recentemente a AS 8800. Meio ambiente, saúde e segurança ocupacional são áreas gerenciais de forma integrada e reconhecidas publicamente pelas certificações ISO 14001 e BS 8800. Ferramentas como o CEDAC, Plano de sugestões, Análise de Anomalias, Programa 5S bem como Programa de Qualidade Seis Sigmas também contribuem de forma significativa na maximização da qualidade de seus serviços/produtos. O Programa Seis Sigmas, por exemplo, foi introduzido para reduzir custos, eliminar falhas e agilizar as entregas, abrangendo todas áreas funcionais da Empresa. O curso Seis Sigmas oferece aos participantes uma metodologia para a identificação e solução de problemas e lhes concede o Certificado de Especialistas em Gestão Avançada da Qualidade. Segundo o relatório anual 2003, já certificou 40 profissionais, cujos projetos aplicativos proporcionaram um retorno financeiro de R$ 114 milhões tendo mais de 200 profissionais treinados com classificação black belt(“faixa preta”).

Tudo isso possibilita que a Belgo Arcelor - Usina Grande Vitória reafirme seu compromisso com a sociedade, com seus funcionários e clientes transformando desafios em um processo contínuo de troca de conhecimentos, aprendizado, crescimento sustentável e progresso. A Usina Grande Vitória segue desse modo “os primeiros passos de excelência” para a melhoria contínua no ramo da construção civil.

Trabalho realizado para Multi Comunicação em virtude do prêmio AMBERJ

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

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Que tal dá uma passada de olhos em um blog descontraído e de fácil leitura. Entre no meu outro Blog: www.blogdaflaviavarela.blogspot.com e deixe seu recadinho. Estou adorando esta possibilidade de mander um diálogo próximo com os internautas e possíveis leitores do meu trabalho.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Vitória é a nova aposta do cineasta


Breno Silveira. O cineasta tem planos para Vitória e revela que pretende filmar na cidade em breve. Ele escreve um roteiro para a ilha do mel e define o Estado como um lugar de muitas paisagens, com um potencial geográfico privilegiado. Silveira esteve na Faesa, no último dia oito de agosto, quando conversou com os estudantes sobre cinema e apresentou o making off do filme 'Era uma vez'.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Perfil do diretor de "2 filhos de Francisco"

Profissional multimídia lança seu novo filme e tem planos para a Ilha do mel


Era uma vez um homem discreto que tinha como distração andar de bicicleta. Em cada pedalada, seu pensamento vagava em projetos e desejos. Ele tinha um sonho de criar uma história que pudesse comover o País inteiro e assim ser reconhecido como cineasta. Apesar das dificuldades de se trabalhar com cinema no Brasil, o aspirante a diretor não desistiu de seus ideais e como bom aquariano acreditou que seus projetos iriam concretizar e ganhar forma.

Socorro, um médico. Chamem a ambulância porque vocês vão conhecer um homem movido à emoção. Breno Silveira nasceu em 05 de fevereiro de 1964. Desde os 19 anos sonhava em fazer cinema, mas ele estourou no mercado somente depois de 23 anos de trabalho, com o filme Dois Filhos de Francisco. Avesso ao mundo sertanejo, ele a princípio relutou em fazer uma biografia de Zezé de Camargo e Luciano, porém ao conhecer a história do pai da dupla ficou encantado com o exemplo de vida do agricultor.

No filme, ele se despiu de seus preconceitos e colocou as mãos na massa com o objetivo de fazer com que a película ganhasse “alma”. Fez laboratório em Goiânia e se colocou no lugar de cada personagem criado. O segredo do sucesso foi se entregar de coração ao universo sertanejo, Silveira queria fazer algo que tocasse as pessoas, mexesse com as relações humanas e conseguiu o reconhecimento.

Dois Filhos de Francisco foi um divisor de águas em sua profissão. O ex-estudante de biologia que gostava de fotografar percorreu um longo caminho até o sucesso. Desistiu de biologia e foi ser estudante de jornalismo, mas também trancou a faculdade desse curso. Ele já estava encantado com o mundo do cinema e com a fotografia até que, através de uma OGN, conseguiu uma bolsa para estudar fotografia de cinema em Paris. Sem saber falar francês o aventureiro brasileiro voltou com todo gás e com o entusiasmo de saber valorizar o Brasil.

Já em solo tupiniquim, Silveira produziu vários longas, entre eles, Carlota Joaquina, Eu, Tu, Eles e o Homem do Ano. Também desenvolveu trabalhos como diretor de comerciais, de documentários e produziu videoclipes que lhe renderam mais de dez MTV Awards, entre melhor fotografia, melhor direção e melhor videoclipe do ano, ao lado de diretores como Andrucha Waddington e Katia Lund, entre outros.

Essa inquietude de fazer várias coisas ao mesmo tempo, típica de aquarianos, faz do cineasta um multimídia preocupado em mexer com os sentimentos das pessoas. Uma pessoa simples que tem como sonho viver só de cinema no Brasil.

Desde 1996, ele é sócio da produtora Conspiração Filmes reconhecida como uma das maiores produtoras independentes do País voltada para trabalhos nas áreas de cinema, publicidade, TV e conteúdo corporativo. Agora o cineasta lança no mercado mais um filme o Era uma vez... uma história de amor que promete surpreender o telespectador com ingredientes como o preconceito e contrates sociais. Se com Dois Filhos de Francisco Silveira quis passar a mensagem de que as pessoas não devem desistir de seus sonhos com o atual ele pretende fazer as pessoas a olharem para o lado e dizer “me perceba, sou humano”.

Silveira tem projetos paralelos que se encontram em sigilo, porém ele adianta que em seus planos está Vitória. Ele escreve um roteiro para a ilha do mel e define o Estado como um lugar de muitas paisagens, com um potencial geográfico privilegiado. Silveira esteve na Faesa, no último dia oito, quando conversou com os estudantes sobre cinema e apresentou o making off do filme era uma vez. No final da palestra, o cineasta conversou com estudantes que têm sonhos de serem atores, atrizes e roteiristas. Sempre atencioso, deu conselhos e dicas para quem deseja encaminhar nessa área.

Esse profissional que respira trabalho quando não está em plena atividade gosta mesmo é de ir para o sítio relaxar ou simplesmente andar de bicicleta. Pedala Breninho, um orgulho para o cinema brasileiro que conseguiu levar mais de 5 milhões de espectadores as telas de cinema e bateu filmes como Batman e Hulk.